Sonho de uma noite de quarta-feira

Vermes parecidos com larvas de mosquitos insistem em grudar em minhas coxas como sanguessugas. Uma por vez. Tiro a uma, gruda a outra. O negrume do filete do tubo digestivo (ou o que suponho ser o tubo digestivo) do pequeno animal é envolvido  por transparência gelatinosa em contraste com a alvura anêmica da minha coxa. Penso na insossidade da cor de minha pele como efeito da presença parasitária. Sempre que tiro um verme, outro gruda.

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