Casa Amiga

De uma noite de quinta.

Enxergava o Fábio com seu sorriso esplendoroso, acompanhado do costumeiro abraço que enlaça o corpo num único braço e traz ao peito. Abraço quente, apertado. Abraço que faz sentir-se em casa amiga. Olhei fundo nos olhos dele e disse que estava com saudade.

Digo isso desde meses atrás, quando ainda encontrava-o frequentemente.
"- Já tô com saudades!"
"- Ai linda! tu vai ir visitar eu e as gurias!"
Abraço de casa amiga.

Foi um sonho simples e pequeno cuja ação pratiquei em vigília.
Acordar e perceber a verossimilhança amiudou meu peito. Saudades de seu abraço de casa amiga. Não de qualquer outro abraço de casa amiga, mas daquele abraço, daquela casa, daquele amigo.
Saudade é um choro que se chora seco.

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