Gostaria de contar dois ou três causos que vem me acontecendo. Eu tenho andado na mentira. E que ética eu apontarei? E como poderei eu justificar-me perante amigos (aqueles os quais  teoricamente, não deveriam ser poupados de minhas verdades)? E como será a realização desses instantes de socialização após as lombas? E quando tudo estourará? Estourará?
Se o pano de fundo é esse tal de narrar-se, vou-me narrando. A barreira borradada entre o real e a mentira é o que redime a culpa.
E em quantas quantos eu irei esbarrar pelos corredores? Em quantos macios tapetes terei de embolar os pés? Em quantas colunas mais terei que quase atropelar-me? Com quantas outras caras terei de me confundir?

Eu vivo a síndrome do camaleão que molha a pele sob os pingos de chuva.

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