Pra onde vai tudo aquilo que não consigo escrever?
Pra qual território distante viajam minhas palavras quando olho no fundo de tuas meninas, repetindo como mantra, a beleza dos teus olhos?
Eles são a morada de meninas bonitas, meninas cativantes, meninas tímidas.
Talvez elas guardem consigo uma bolsa pequena carregada nas costas, onde guardam travessamente as palavras que teus olhos me furtam.

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