Agradeço por não estar escrevendo no papel. Tá tudo tão rápido, a cabeça mais a mil do que jamais estivera. Os pulsos atacados de tendinite não acompanhariam.
“O poeta é poeta não por amar, mas por sofrer de desamor”.
Compus essa pequena frase há quatro anos. Não acredito mais nela, apesar de tê-la escrito como verdade. Eu sou outra.
Não queria falar de desamor. Essa palavra não me corresponde. Quero falar de palavras. Quero escrevê-las para leitura posterior.
Não é como se não houvesse me apaixonado perdidamente outras vezes. De maneiras intensas, como em uma avalanche. Passei dores, chorei até parecer secar. Não aceitei términos, mesmo sabendo que naqueles casos que não havia retorno. Não compreendi razões, concebendo a ideia da desrazão de se apaixonar. Perdi sono, perdi fome, perdi tesão, perdi vontade de sol sobre a pele. Recorrendo ao clichê, como não poderia deixar de ser, dessa vez está tudo diferente.
Perdi minhas formas, perdi minhas fronteiras. Sou um espaço desforme flutu…
“O poeta é poeta não por amar, mas por sofrer de desamor”.
Compus essa pequena frase há quatro anos. Não acredito mais nela, apesar de tê-la escrito como verdade. Eu sou outra.
Não queria falar de desamor. Essa palavra não me corresponde. Quero falar de palavras. Quero escrevê-las para leitura posterior.
Não é como se não houvesse me apaixonado perdidamente outras vezes. De maneiras intensas, como em uma avalanche. Passei dores, chorei até parecer secar. Não aceitei términos, mesmo sabendo que naqueles casos que não havia retorno. Não compreendi razões, concebendo a ideia da desrazão de se apaixonar. Perdi sono, perdi fome, perdi tesão, perdi vontade de sol sobre a pele. Recorrendo ao clichê, como não poderia deixar de ser, dessa vez está tudo diferente.
Perdi minhas formas, perdi minhas fronteiras. Sou um espaço desforme flutu…